Alienígenas, guerra nuclear e golfinhos falantes; este livro é um estudo do estranho e maravilhoso mundo dos posadistas
Defendendo a guerra nuclear, tentando a comunicação com golfinhos e interessando-se pelo paranormal e pelos OVNIs, talvez não haja maior (ou mais estranha) história para a esquerda do que o do Posadismo.
Nomeado em homenagem ao trotskista argentino J. Posadas, a jornada do movimento através do mundo turbulento e sectário do socialismo revolucionário de meados do século XX foi única. Embora fosse às vezes mais significativo do que parece, o movimento de Posadas acabou sendo um fracasso. À medida que se desintegrou, tornou-se cada vez mais semelhante a um culto bizarro, separado da classe trabalhadora que procurava se libertar. O novo interesse pelo posadismo hoje – especialmente pelas suas fixações mais bizarras – fala tanto de um cinismo em relação ao passado como de uma nostalgia pela crença sincera de que um mundo melhor é possível.
Com base em uma considerável pesquisa de arquivo e inúmeras entrevistas com ex e atuais posadistas, Eu quero acreditar conta a fascinante história deste movimento socialista incomum e considera por que ele continua a capturar e atrair a imaginação da esquerda hoje.
“Sob as pressões sombrias da história do século XX, e agora das mudanças climáticas, Gittlitz mostra como explosões de humor político satírico também contêm esperanças utópicas necessárias para nos manter vivos. Como defensor do ‘socialismo adequado parcialmente automatizado’, só posso concordar e aplaudir esta bela adição à história esquerdista da esquerda.”
– Kim Stanley Robinson, premiado autor da Mars Trilogy
“Um deleite absoluto. Além de uma biografia brilhantemente escrita de Posadas, o autor faz muito mais do que satirizá-lo. Em vez disso, usa sua história (e seu legendário legado na cultura dos memes) para fornecer uma reflexão realmente valiosa sobre a esperança revolucionária, cultos e o papel da ironia e do desespero no meio da nova esquerda.”
– David Broder, autor de Primeiro eles tomaram Roma: como a extrema direita conquistou a Itália após a operação Mãos Limpas
“Este livro tem tudo: drama trotskista, revoluções sul-americanas e alienígenas espaciais. Como não gostar?”
– McKenzie Wark, autora de O Capital está morto
“Eu quero acreditar é a mais convincente consideração de como os ideais posadistas vivem hoje, além da ironia centrada nos memes e na estética vaporwave da esquerda radical na internet.”
– Baffler
“Gittlitz recuperou um improvável herói de esquerda para nossos tempos febris… e é um navegador hábil na sopa de letrinhas de organizações trotskistas pelas quais ele viaja.”
– Morning Star
“Gittlitz se sai muito bem em tecer a vida de Posadas com o universo paralelo do trotskismo que ele criou.”
– Socialist Resistance
“Se você se sente afligido pelo realismo capitalista, um mergulho no livro Eu quero acreditar e no mundo do posadismo pode ser a coisa certa para você!”
– Social Review
“Não há razão para que a esquerda não se envolva na indulgência ocasional na observação de OVNIs junto com o trabalho radical de algumas organizações.”
– Dawn Foster
“Um conto político de advertência para uma tendência radical do pós-guerra marcada por fanatismo zeloso e um enigmático horizonte insurgente preso entre a utopia e a aniquilação – e a mais cruel das lacunas separando o desejo revolucionário sincero e a irrelevância delirante.”
– Roar magazine
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