A um fio da morte: memórias de um sobrevivente do genocídio armênio

Autor: Hampartzoum Chitjian
Tradução: Santiago Nazarian
Supervisão: Heitor Loureiro
Capa: Renata Gomes
Prefácio de Heitor Loureiro e Carlos Antaramián Salas
Páginas: 576
ISBN: 978-85-69536-42-0

R$50.00

Sobre o autor

Hampartzoum Chitjian

Hampartzoum Chitjian nasceu em 1901 em Ismael e com dois anos se mudou com a sua família para Perri, uma pequena vila no Império Otomano, nas cercanias de Dersim. Na primavera de 1915, Hampartzoum e seus irmãos foram capturados por autoridades turcas e ele se tornou escravo de um camponês cego. Um ano depois, ele conseguiu escapar do cativeiro e viveu escondido em diversos lugares por seis anos até conseguir fugir. Seus pais, seu irmão caçula e três irmãs morreram durante o genocídio. Sua única esperança era de se encontrar com um de seus irmãos, que havia se mudado para os EUA antes do genocídio. Assim, inicia-se numa jornada passando por Irã, Iraque, Síria, Líbano, França e México. Chitjian conseguiu se reunir em definitivo à sua família em 1935, vivendo uma vida confortável até a sua morte. Mas as lembranças dos massacres e dos anos de luta pela sobrevivência nunca o abandonariam.

Os sobreviventes de um genocídio são pessoas comuns que viveram situações extraordinárias e por esse fato deixaram de ser comuns. A terrível experiência deve ser usada como um exemplo que impeça que atrocidades como essa voltem a ocorrer, especialmente quando o culpado segue impune e negando seu crime. É por isso que, nesses casos, nada deve impedir a recuperação da memória, já que, como nos disse Todorov, esse direito de recordar que tem os sobreviventes das violências do Estado se transformaram num dever: o de testemunhar. Este livro é um testemunho, a narração do inferno padecido por Hampartzoum Chitjian que, como nos disse repetidas vezes, salvou-se de um genocídio, mas não sobreviveu a si mesmo.

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