Pátria socialista ou morte: marxismo latino-americano e caribenho

Organizadores: Jones Manoel e Gabriel Landi
Autores: JOSÉ CARLOS MARIÁTEGUI LA CHIRA, ROSA SCHEINER, CYRIL LIONEL ROBERT JAMES, GUILLERMO LORA ESCOBAR, ERNESTO “CHE” GUEVARA DE LA SERNA, WALTER ANTHONY RODNEY, RUY MAURO MARINI, MIGUEL ENRÍQUEZ E O MIR, VÂNIA BAMBIRRA, LUIS CARLOS PRESTES, HELEIETH IARA BONGIOVANI SAFFIOTI e AGUSTÍN CUEVA DÁVILA.
Revisão: Artur Velotrol
Preparação: André Takahashi
Capa: Rodrigo Correa
Páginas: 508
ISBN: 978-85-69536-94-9
Ano: 2023

R$80.00

SKU: 978-85-69536-94-9 Categoria:

Sobre o autor

Gabriel Landi Fazzio

Gabriel Landi Fazzio é metroviário e advogado trabalhista, bacharel pela USP. Assíduo leitor de Lênin, atua como editor e tradutor no blog Lavra Palavra e milita no Partido Comunista Brasileiro.

Jones Manoel

Jones Manoel é historiador, professor de história, mestre em servico social, educador e comunicador popular. Organizou pela Autonomia Literária os livros "Raça, classe e revolução – A luta pelo poder popular nos Estados Unidos" e "Revolução Africana – Uma antologia do pensamento marxista".

Por que essa sensação de paralisia histórica? A luta de classes é o motor da história, disse Karl Marx e Frederich Engels. Enquanto a burguesia e o imperialismo tiverem controle absoluto dos países da América Latina, viveremos uma eterna reprodução da dependência e do subdesenvolvimento. Não somos sujeitos da história, mas objetos das tendências mundiais do sistema imperialista, vivendo ciclos eternos de modernização tardia e incompleta. Esse conceito de Darcy Ribeiro, fundamental na sua antropologia histórico-cultural da dependência, trata de países e regiões subordinados no sistema capitalista global, que operam dinâmicas de modernização seletiva e contraditória para atender aos interesses do mercado mundial, sob a gerência da burguesia interna.

Vivemos, enquanto latino-americanos, como um proletariado externo do sistema imperialista. Existimos para transferir riqueza para fora, em ciclos periódicos de destruição criativa de pessoas e recursos naturais, e a classe dominante interna garante sua acumulação de capital e taxa de lucro a partir da superexploração da força de trabalho – dependência, transferência de valor e superexploração se irmanam na economia política do capitalismo periférico. Nessa dinâmica, não estamos mais extraindo minério de Potosí ou plantando café no Vale do Paraíba com força de trabalho escravizada de negros e indígenas. Estamos, modernamente, com máquinas ultra-avançadas e tiques linguísticos anglófonos, exportando commodities, ampliando o agrobusiness e admirando traders do mercado financeiro.

Através de pensadores fundamentais do movimento revolucionário do continente, o livro Pátria socialista o ou morte: marxismo latino-americano e caribenho propõe debater os aspectos e os caminhos teóricos e práticos para superar a condição de dependência e exploração que vivem os povos da Pátria Grande latino-americana.

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Seja o primeiro a avaliar “Pátria socialista ou morte: marxismo latino-americano e caribenho”

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *