Nesse livro de grande sucesso, Mark Blyth examina as origens da crise econômica de 2008 e os episódios de austeridade que se seguiram, bem como suas bases teóricas. A busca por essas raízes intelectuais começa com autores como Locke, Hume e Smith, passando pela Escola Austríaca, Schumpeter e Friedman, até chegar ao papel dos economistas da Universidade de Bocconi na Itália nos anos mais recentes. A austeridade, como aponta Blyth, vem sendo entendida como uma “dor virtuosa após a festa imoral”. É uma ideia perigosa por três razões. Primeiro, porque não funciona, como mostra Blyth a partir da análise da trajetória de países que a implementaram. Segundo, porque faz com que os pobres paguem pelos erros dos mais ricos. Terceiro, porque repousa sobre uma grande falácia: nem tudo que se aplica ao nível da família vale para um país ou para um conjunto de países. A explosão de dívida pública ao redor do mundo em meio à pandemia certamente irá reviver esses debates.
— Laura Carvalho, professora da USP
“Mark Blyth oferece ao leitor uma sólida argumentação construída a partir de uma constatação tão óbvia quanto ausente das análises dos economistas convencionais. Blyth desvela as razões das políticas de austeridade que se seguiram à crise de 2008.”
— Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, professor da UNICAMP
“Então os programas de austeridade não foram baseados num estudo econômico sério?”
— Paul Krugman, The New York Review of Books
“Um livro notável”
— Financial Times
“Em linguagem aguda e clara, o livro ajuda a entender o momento para além dos números.”
— Eleonora de Lucena, Folha de S. Paulo
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