A escolha pela militância é um ato de amor e indignação. Amor àqueles com quem convivemos, mas também a quem sequer conhecemos, através da identificação com seu sofrimento. A capacidade de sentir a dor do outro como se fosse nossa, de quebrar as barreiras da indiferença é o ponto de partida da escolha militante. E ela vem cheia de indignação contra quem faz sofrer e, sobretudo, contra o sistema que institucionaliza o sofrimento e a humilhação. Essas duas capacidades, a de sentir a dor do outro e a de se indignar, são as grandes fortalezas emocionais do militante socialista.
– Guilherme Boulos, autor do livro Sem medo do futuro e Por que ocupamos?
Eu sonho com o dia em que as pessoas entendam que existe uma luta de classes neste país, e que as Ocupações do MTST vêm para ajudar a lutar pelos direitos que foram arrancados, como o direito à moradia digna. Eu queria muito que as pessoas começassem a enxergar e a entender que cada barraco de uma ocupação é um sonho, é uma esperança.
– Ediane Maria, Deputada Estadual
O MTST inicia seu trabalho territorial e local a partir da luta pela mo – radia. Esse é o primeiro aspecto que unifica sua atuação e mobilização. No entanto, uma vez realizada uma ocupação, ela se torna um pólo de organização da região, que passa a agregar outras lutas pela melhoria da infraestrutura local. Esse processo se fortalece a partir de um per – manente diálogo com as comunidades da região onde são feitas as ocupações. É por isso que um dos traços mais importantes do MTST, além da luta pela moradia digna, é o trabalho de fortalecimento das rei – vindicações trazidas pelas comunidades periféricas onde o Movimento atua e constrói suas lutas.
– Josué Rocha, Coordenação Nacional do MTST
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