Um dos bucaneiros de nossa tripulação descreve como anarquistas e comunistas resistiram a todos as adversidades, inclusive fascista, para realizar debates, encontros e uma grande festa Por Gustavo Racy* Os dias foram quentes em Paraty. Sob o sol, à margem esquerda do rio Perequê-Açú, curiosos, aficionados por política e interessados rondavam o triângulo composto pelo barco-livraria pirata, a barraca de cerveja e a Zona Autônoma de Leitura instalada no velho ônibus escolar da Rizoma. Tornado palco com o fim das palestras, o ônibus oferecia, madrugada adentro, um alento aos corpos que esfriavam com a súbita baixa da temperatura. Era preciso...