Espectros da ditadura: da Comissão da Verdade ao bolsonarismo

Organizadores: Edson Teles e Renan Quinalha
Autores: Desirée de Lemos Azevedo, Silvia Brandão, Eliana Vendramini, Rosa Maria Cardoso da Cunha, Piero C. Leirner, Janaína de Almeida Teles, Caio Cateb, Carla Osmo, Paula Franco, Pedro Benetti, Lucas Pedretti, Amauri Mendes Pereira, Maria Amélia de Almeida Teles, James N. Green, Yamila Goldfarb, Celeste Ciccarone e Danilo Paiva Ramos.
Páginas: 484
ISBN: 978-65-87233-29-1

R$60.00

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Sobre o autor

Edson Teles

Professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Publicou "O abismo na história" (Alameda, 2018) e "Democracia e estado de exceção" (Fap-Unifesp, 2015). Organizou "O que resta da ditadura. A exceção brasileira" (Boitempo, 2010), com Vladimir Safatle, e "Desarquivando a ditadura. Memória e justiça no Brasil" (Hucitec, 2009), com Cecília McDowell e Janaína Teles. É coordenador do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf/Unifesp) e militante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura.

Renan Quinalha

Professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), advogado e ativista no campo dos direitos humanos e professor visitante na Unicamp (2018). Foi assessor jurídico da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo e consultor da Comissão Nacional da Verdade para assuntos de gênero e sexualidade. Foi Visiting Research Fellow no Watson Institute da Universidade de Brown. Publicou o livro "Justiça de transição: contornos do conceito" (Expressão Popular, 2013) e co-organizou as obras "Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade" (EdUFSCar, 2014) e "História do movimento LGBT no Brasil" (Alameda, 2018).

Por que os militares e a extrema direita temem tanto a Comissão Nacional da Verdade (CNV) a ponto de conspirarem um golpe em nossa jovem democracia? Instaurada em 2012, a CNV tinha o objetivo de investigar as violações de direitos humanos cometidas pela ditadura militar que durou 21 anos no Brasil. No entanto, em vez de pavimentar o caminho para a justiça, aprofundando a qualidade da democracia pelo acerto de contas com o passado, o país logo se viu enredado em um ciclo de degradação institucional. Golpe parlamentar, politização do Judiciário e a eleição de Bolsonaro, notório defensor da ditadura e dos torturadores, são momentos privilegiados para compreender o país no século XXI. Este livro reúne artigos de intelectuais e militantes para decifrar o quanto da experiência social e política da ditadura ainda persiste em organizar nossas vidas e instituições de forma autoritária, entreguista, liberal e antipopular.

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