Mil olhos, mil braços: relatos de um punk antropofágico na China vermelha

Autor: Ale Amazonia
Preparação: Hugo Albuquerque
Revisão de texto: Lígia Magalhães Marinho
Capa e diagramação: Rodrigo Corrêa/@cismastudiocisma
Selo: Longa Marcha
Arte do logo da coleção: Danyelle Omm
ISBN: 978-65-87233-66-6
Páginas: 212
Ano: 2021

R$50.00

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Sobre o autor

Ale Amazonia

Ale Amazonia é um artista multidisciplinar, nascido em Curitiba/Brasil. Como músico, iniciou e seguiu atuando como baterista em bandas de punk desde de sua adolescência até 2012; ano em que se mudou para China, onde morou por 8 anos. Por lá, inicialmente foi estudar mandarim na Universidade Jiaotong em Xangai, e trabalhou com comércio por certo tempo. Em 2014, conheceu o músico e compositor chinês Guang Xiaotian, e logo se tornaram amigos. Ele então o convidou a integrar sua banda de punk: Oh! Dirty Fingers e assim iniciou sua carreira de músico na China. Com 3 álbuns gravados e diversas turnês no currículo, a banda alcançou sucesso de público e da crítica especializada.

Ale Amazonia é um personagem raro. Punk e iconoclasta, sua arrebatadora passagem pela China, com sua narrativa intimista, desfaz mitos e traz à tona ao leitor um outro mundo, cujas questões nos causam vertigem — e não só na nossa forma de ver o Extremo Oriente como, ainda, nos colocam a insustentável leveza da pretensa ocidentalidade brasileira. Amazonia, transmutado em Zhao Zilong, o baterista brasileiro da banda punk Dirty Fingers, atravessa toda a China comunista em um misto de shows eletrizantes, viagens pelo underground chinês, chapação, amores fatais e repressão policial.

“Assim como uma composição, a história se faz, ela nasce, criam-se os arranjos, ela é gravada em apenas uma forma, dentre as diversas opções, que depois são feitas em performances e multiplicadas. Não existe aqui uma rigidez quanto aos fatos, até porque, ao falar sobre passado, tudo é dilatado; sobre o futuro, tudo é imprevisível. E como na lógica taoísta de percepção sobre a vida, a única ordem/regra da vida é a inconstância dela mesma.”
— Carime Elmor

“A leitura desse livro permite uma apresentação rara — talvez inédita — em língua portuguesa sobre uma visão de China que pouco chega ao Brasil. Normalmente o que consumimos em nossa língua materna são relatos a la “a síndrome de Marco Polo”, que facilmente acomete os recém-desembarcados aqui, tomando emprestada a definição feita pelo próprio Alê, sobre o desejo quase que imediato dos “laowais” (como os chineses se referem aos estrangeiros) de querer explicar a China.”
— Talita Fernandes

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